EPIS Segurança

Diferença de EPI e EPC

Com o objetivo de proteger os trabalhadores brasileiros de diversos tipos de acidentes, a legislação trabalhista prevê que as empresas devem adotar o uso de equipamentos de proteção, os chamados EPIs e EPCs. Mas, afinal, qual é a diferença entre EPI e EPC? Para responder a essa questão, reunimos neste artigo as principais informações sobre o assunto. Continue lendo e descubra mais sobre esses equipamentos tão importantes!

O que são EPIs?

EPI é a abreviação de Equipamento de Proteção Individual. Como o próprio nome sugere, esse tipo de aparato deve ser utilizado por cada um dos trabalhadores da empresa a fim de garantir sua segurança.

Alguns exemplos de EPIs que devem ser adotados nas empresas são:

Cabe à empresa oferecer treinamentos aos funcionários com a finalidade de orientá-los quanto à correta utilização dos equipamentos. Também é dever da organização fiscalizar o uso dos aparatos, cujos benefícios dependem diretamente da utilização adequada por parte dos trabalhadores.

O que são EPCs?

Já a sigla EPC se refere a Equipamento de Proteção Coletiva. Seu uso tem como objetivo garantir não apenas a segurança individual dos empregados, como ocorre com o EPI, mas de outras pessoas que estejam próximas ao local de trabalho, como colaboradores, clientes, fornecedores etc.

Alguns dos principais EPCs utilizados nas empresas estão listados abaixo:

  • Plataformas;
  • Cones;
  • Placas de sinalização;
  • Extintores de incêndio;
  • Redes de proteção;
  • Grades;
  • Alarmes;
  • Sistemas de controle de temperatura;
  • Kit de primeiros socorros;
  • Exaustores;
  • Chuveiros de segurança;
  • Corrimão;
  • Sistemas de ventilação;
  • Barreiras contra radiação;
  • Dispositivos de bloqueio.

É possível perceber que existe uma grande variedade de EPCs. A necessidade de uso de um ou mais irá depender exclusivamente do tipo de serviço exercido pela empresa, bem como do ambiente de trabalho no qual os empregados estão inseridos.

Além do mais, conforme pudemos notar nos exemplos citados acima, os equipamentos podem ser tanto fixos quanto móveis. Seja como for, o importante é que eles sejam instalados corretamente no local de trabalho. Assim, ajudam a evitar acidentes que possam lesar gravemente os empregados e as pessoas ao redor.

Afinal, qual a diferença de EPI e EPC?

Agora que você conhece as principais características de ambos os tipos de equipamento de proteção, ficou mais fácil entender a diferença entre eles: o EPI é voltado exclusivamente para uso e proteção individual, enquanto o EPC destina-se à segurança de todas as pessoas envolvidas no serviço prestado pela empresa.

Uma das grandes vantagens dos EPCs é que eles costumam ser mais eficientes do que os EPIs. Isso porque, como não precisam ser vestidos ou utilizados de forma direta, geralmente não causam incômodos ao trabalhador.

Seja qual for o tipo de aparato necessário, é obrigação da empresa fornecê-lo gratuitamente ao trabalhador. Uma avaliação de riscos pode indicar qual o tipo de equipamento mais viável para a atividade exercida: em alguns casos, apenas um deles é suficiente; em outros, porém, é preciso combinar EPIs e EPCs para garantir a segurança de todos os trabalhadores.

Vale ressaltar que a utilização dos aparatos é uma obrigação legal, prevista na legislação trabalhista. Isso significa que as empresas que se negam a cumprir essa determinação podem ser devidamente responsabilizadas.

Apesar de serem diferentes, os equipamentos, sejam EPIs ou EPCs, são a melhor forma de preservar a integridade física e a saúde dos funcionários, neutralizando ou reduzindo os riscos de acidentes inerentes a determinadas profissões.

Confira nossa matéria sobre calçados de segurança.

 

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