EPIS Segurança

Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

Durante muito tempo, muitos trabalhadores desempenham suas atividades com pouca ou nenhuma proteção. A realização de tarefas sem equipamentos que protegessem sua integridade física teve como resultado vários casos de acidentes graves ou até mesmo fatais envolvendo ferramentas, quedas, apertões, entre outros tipos de incidentes. Usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é fundamental para manter os profissionais em segurança durante a realização de seus serviços, e estes equipamentos protegem contra os mais diferentes tipos de riscos.

Para além da segurança, hoje em dia, os EPIs estão também relacionados às normas técnicas de segurança no trabalho e, em muitos casos, eles são obrigatórios – sob o risco de empresas sofrerem multas e outras sanções caso os seus funcionários não operem com os devidos equipamentos de segurança.

Em que situações os Equipamentos de Proteção Individual são exigidos?

EPIs são necessários em toda atividade profissional em que não seja possível aplicar as medidas de segurança no ambiente, nas ferramentas ou nos entornos do local, ou enquanto as medidas de segurança estiverem em fase de implantação.

São exigidos também em funções em que haja riscos relacionados a ruídos, materiais nocivos, exposição à luz intensa e calor, alturas acima de 2m (sob risco de queda de materiais), como em edifícios e prédios, por exemplo.

Conheça agora os diferentes tipos de equipamentos de proteção individual para você desempenhar seu trabalho com riscos minimizados e muito mais segurança para sua integridade física.

Proteção auditiva
Várias atividades trazem riscos à audição dos trabalhadores. Ruídos moderados ou intensos exigem que os profissionais se protejam com abafadores, no caso da operação de máquinas como tratores, por exemplo, ou protetores auriculares, que cuidam dos ouvidos em caso de barulhos menos intensos, como quem trabalha em pátios de veículos ou praças de pedágio.

Proteção respiratória
Em alguns casos, o profissional está sujeito a poeira com partículas sólidas que, mesmo quando não tóxicas, podem causar dificuldades respiratórias. Máscaras protegem as vias aéreas do trabalhador. Em outros, os trabalhadores têm de encarar o trabalho diário com gases tóxicos ou odores intensos. Para isso, máscaras com filtros podem ser indicadas a fim de proteger o profissional.

Proteção visual, facial e ocular
Os olhos e o rosto são áreas muito sensíveis que precisam de atenção especial para diversos tipos de trabalho. Óculos protegem contra partículas sólidas no caso de cortes, lixas ou outras atividades relacionadas. As viseiras protegem contra a luz intensa gerada por soldas, por exemplo, além das fagulhas de limalha de ferro que podem queimar o rosto do trabalhador.

A proteção contra o sol também é importante, para o caso de trabalhadores do asfalto, ficando horas a fio expostos à luz solar. Para isso, o trabalhador pode usar bonés com panos laterais para a proteção de todo o rosto.

Proteção para a cabeça
Em uma série de atividades profissionais, os trabalhadores correm riscos de acidentes que podem provocar danos à sua cabeça, tanto para baixo (quedas de grandes alturas que causam graves lesões) ou estar em áreas nas quais é recorrente a queda de objetos de cima (restos de construção, ferramentas e etc.). Para ambos os casos, o uso de capacete é fundamental e cada tipo de atividade tem um modelo de capacete específico.

Proteção para mãos e braços
Altas temperaturas, risco de apertões, contato com substâncias tóxicas e outros tipos de risco fazem parte do dia a dia de milhares de profissionais que trabalham com indústria e serviços. Para isso, há também uma série de modelos de luvas, mangotes e abraçadeiras para ajudar na proteção dos membros superiores dos trabalhadores. Luvas de limpeza são diferentes de luvas para solda, bem como luvas para lidar com equipamentos hidráulicos.

Proteção para os membros inferiores
As pernas dos trabalhadores também podem sofrer com os riscos de pressão, além de diversas substâncias tóxicas, alagamento, barro, entre outros. Para isso, sapatos especiais, botas ou botinas em tamanhos específicos são importantes para manter o profissional em segurança e razoavelmente confortável. Calças especiais também podem ser exigidas, ao depender da atividade.

Proteção contra quedas
Trabalhadores podem ter que atuar sobre andaimes, suspensos por cabos ou cordas, ou ainda em prédios de diferentes alturas. Para evitar quedas que podem até mesmo levar ao óbito, em muitos casos o funcionário precisa estar seguro por cintos ou cinturões presos às estruturas do prédio em que se encontra. Assim, em caso de escorregão ou desequilíbrio, ele será seguro pelo cinturão e poderá ser puxado de volta para a superfície.

Proteção para o tronco
Quem lida com soldas, culinária ou outras atividades que envolvem o contato com resíduos quentes, sólidos ou contaminados também precisa usar avental. Este equipamento pode proteger toda a região do tronco até os joelhos.

Proteção de coluna e postura
Muitos trabalhadores, especialmente da área industrial, podem ter que passar horas a fio em posições pouco confortáveis, agachados ou até mesmo deitados para lidar com o parafusamento e outras atividades. Existem protetores de coluna e até mesmo cadeiras retráteis fixadas às pernas que ajudam o profissional a ficar em uma posição ergonômica.

Estes são os tipos mais comuns de equipamentos de proteção individual, mas você pode ainda encontrar outros por aí, para atividades mais específicas envolvendo riscos menos frequentes.

Vale lembrar que o fornecimento dos EPIs é de responsabilidade do empregador dos locais de risco, mas o funcionário tem a responsabilidade de usar todos os equipamentos fornecidos adequadamente. O não fornecimento pode resultar em ação trabalhista para o empregador, e o não uso por parte do profissional também é uma infração que, além de possibilitar mais riscos, pode ser motivo para demissão.

Isso porque muitos trabalhadores, mesmo com o fornecimento adequado dos equipamentos de proteção individual, por desleixo, desconforto ou indisposição pessoal, acabam não utilizando os EPIs disponíveis, ficando expostos a altos riscos. Especialmente entre profissionais liberais, de obras ou empresas menores, que não conhecem técnicas de gestão de segurança no trabalho, estas faltas são recorrentes.

Se você é empregador, exija o uso correto dos EPIs. Se você é funcionário, use os equipamentos e exija o seu fornecimento correto.
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